Um mundo dinâmico exige que as pessoas estejam preparadas para enfrentar desafios profissionais. A liderança adaptativa busca exatamente esse objetivo, isto é, garantir uma abordagem diferenciada que ressoe em diferentes públicos.
Esse processo depende da chamada inteligência contextual, um dos tipos presentes na liderança 4.0. Ela prevê a adaptação do conhecimento a um cenário diferente daquele que foi planejado inicialmente.
Portanto, molda a forma de comunicação dos líderes e garante que os profissionais superem os desafios atuais para inspirar as equipes.
Afinal, é preciso que tenham a capacidade de interpretar as situações e entender o seu próprio limite de conhecimento para passar as informações com precisão.
Isso pode gerar vantagem competitiva no negócio e garantir bons resultados, com alcance dos objetivos estratégicos. Ou seja, a inteligência contextual está se tornando um pilar fundamental da liderança moderna.
Neste conteúdo, explicaremos melhor essa relação e como isso interfere no seu futuro. Continue a leitura!
O contexto mutável da liderança
Até alguns anos atrás, o trabalho era previsto e havia poucas mudanças. Com o advento da Era da Informação e da internet, a dinâmica mudou e fez com que o ambiente corporativo esteja em constante modificação e evolução.
A complexidade dos sistemas exige novas formas de trabalhar, o que gerou a criação do conceito de liderança adaptativa. Criado pelo consultor e professor da Universidade de Harvard, Ronald Heifetz, ele prevê que os líderes alterem a forma de fazer as mudanças.
Nesse conceito, a ideia é agregar novas competências e direcionar a empresa para as novas necessidades do mercado.
Além disso, a liderança adaptativa prevê a ênfase nas habilidades profissionais em hard skills e soft skills. Ou seja, além de ter o conhecimento técnico, é fundamental ter capacidades diferenciadas, valorizadas nas profissões do futuro. Algumas delas são:
- pensamento crítico;
- resolução de problemas complexos;
- liderança e gestão de pessoas;
- criatividade;
- trabalho em equipe;
- orientação a serviços;
- inteligência emocional;
- julgamento e tomada de decisão;
- flexibilidade cognitiva;
- negociação.
Essas habilidades são relevantes para que os líderes adaptativos possam responder efetivamente a eventos imprevistos e complexos, mesmo em um cenário de constante mudança. Afinal, essas situações exigem uma atuação rápida e baseada no que o conceito define os 4 As:
- antecipação das necessidades, opções futuras e tendências.
- adaptação para aprendizagem contínua e adequação das respostas, conforme a necessidade;
- articulação das demandas para criar um entendimento coletivo e suporte para a ação;
- accountability (ou responsabilidade) para agregar transparência nos processos decisórios e abertura relativa a feedbacks e desafios.
Quais são as vantagens da liderança adaptativa?
A liderança é mais empática
O líder do futuro precisa ter empatia, ser flexível e compreender todos os lados envolvidos em determinada situação. Mais do que isso, deve entender e enfrentar os conflitos, mesmo que sejam adaptativos e culturais, e não técnicos.
Nesse cenário, a inteligência contextual pode ajudar, porque reúne três habilidades específicas:
- contextualização: consiste em antecipar e identificar tendências, abrangendo informações de diferentes fontes e conhecimentos como consequência;
- adaptabilidade: é a adequação a uma tendência a partir dos conhecimentos e informações adquiridos;
- conectividade: é a redistribuição de conhecimentos e informações com as redes de contato, a fim de ter parcerias mais eficazes. Assim, fica mais fácil alcançar os resultados.
Ao verificar todo o contexto, adaptar-se e gerar essa conectividade, consegue-se estabelecer uma conexão genuína com as emoções e as perspectivas dos liderados. A partir disso, vem a empatia necessária à liderança adaptativa.
As tomadas de decisões são informadas
Na liderança adaptativa, as tomadas de decisão precisam ser embasadas. A adequação ao contexto deve ser voltada para as evidências. Por isso, a avaliação das ações é sempre necessária.
Com a inteligência contextual, esse processo é facilitado. Por considerar todo o cenário da situação que se apresenta, a decisão do líder se torna mais focada e adequada, justamente por analisar os diferentes pontos de vista.
Além disso, ele também verifica qual seria o impacto no ambiente e na equipe. Ou seja, antes de tomar uma decisão, ele pensa se determinada ação levará a alguma perda ou prejuízo para o negócio ou o time. Isso faz com que todos os prós e contras sejam considerados, especialmente em relação às tendências de mercado.
Há mais inspiração e engajamento
Os líderes adaptativos que adotam a inteligência contextual têm mais capacidade de inspirar e assegurar o engajamento de colaboradores. Por se adequarem ao cenário apresentado e usarem esse conhecimento, adaptam mensagens e ações para se alinharem às expectativas e aspirações individuais.
Ou seja, eles conseguem entender exatamente o que a equipe espera e deseja. Assim, é criado um sentimento comum entre todos os colaboradores, o que aumenta o sentimento de responsabilidade pela obtenção de resultados.
Da mesma forma, os líderes demonstram como cada um deles influencia nos processos, gerando confiança e inspiração.
A importância da comunicação na liderança adaptativa
A importância da comunicação na liderança adaptativa é tornar os processos mais transparentes e eficientes. Portanto, é uma maneira de garantir que a equipe mude conforme a necessidade, mesmo em um contexto de pressão ou conflito. Ou seja, os líderes fazem esse direcionamento exigido para o crescimento organizacional.
Em um cenário em que o futuro do trabalho é dinâmico, essa comunicação transparente garante a potencialização dos talentos justamente por meio da mudança do mindset.
Para isso, é necessário que o líder evidencie o desafio a ser superado, repasse as informações e faça as perguntas certas. Assim, conseguirá obter as informações de que precisa.
O futuro da liderança adaptativa
O futuro da liderança adaptativa passa pela adoção da inteligência contextual em um contexto mais amplo, que priorize o lifelong learning. É preciso ter um aprendizado contínuo, capaz de levar a empresa a um novo patamar de sucesso. Isso é relativo tanto ao alcance dos objetivos estratégicos quanto à adequação às demandas do mercado.
O objetivo é que a inteligência contextual consiga moldar a próxima geração de líderes. Afinal, ela permite desenvolver novas habilidades, inclusive as chamadas soft skills. Assim, os líderes estarão mais equipados para enfrentar os desafios cada vez mais complexos.
A questão é: como fazer isso? Os cursos da Emeritus contribuem para esse resultado. Temos um portfólio específico para liderança, que trabalha os aspectos direcionados ao futuro do trabalho e às necessidades de constantes modificações e dinâmicas.
Dessa forma, você descobre a maneira certa de usar a inteligência contextual a favor da liderança adaptativa. O resultado é uma capacidade maior de direcionar equipes e ter bons resultados em projetos complexos.
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