A maioria das organizações atuais passou ou está passando por uma transformação digital. Além de diversas mudanças em processos, inovações e impactos no dia a dia, existe também a constante busca da implementação da cultura de big data nas empresas.
Há até mesmo quem diga que esse é o principal desafio dos líderes hoje. O segredo do sucesso é entender o conceito de big data, quais são os benefícios que uma cultura voltada a dados traz para a empresa e como começar a trabalhar dessa forma. Convidamos você a seguir a leitura e entender melhor sobre o assunto.
Entendendo o big data nas empresas
O termo big data apareceu por volta de 2005 e faz referência aos dados que são gerados a todo instante pelas empresas. É claro que, antes disso, já se coletavam e armazenavam dados. Porém, somente após os anos 2000, o conceito dos 3Vs foi associado a essa prática. Esses significam:
- volume: referente à quantidade de dados gerados de fontes diferentes;
- velocidade: a todo instante, milhares de dados são produzidos, transmitidos e tratados;
- variedade: relaciona-se às diversas formas de estruturação de acordo com complexidade das informações.
Importância para as empresas
De acordo com o estudioso David L. Rogers, “os dados estão se transformando em força vital de todas as unidades organizacionais e em ativos estratégicos a serem desenvolvidos e explorados ao longo do tempo.” Para Rogers, tais informações são o que definem como as empresas funcionam, se diferenciam e geram valor em um ambiente de transformação digital.
De modo prático, a aplicação de big data nas empresas pode levar a:
- redução de custos;
- otimização de processos;
- tomadas de decisão baseada em dados confiáveis;
- identificar falhas;
- criação de promoções e produtos de acordo com o perfil de compra do cliente.
Big data nas empresas: por onde começar
Cada segmento de mercado e empresa tem uma realidade distinta. Por isso, a aplicação do big data varia de acordo com cada caso. Entretanto, independentemente da área de atuação, o uso de tecnologia, como um ERP, é essencial para armazenamento, categorização e tratamento dos dados para que esses sejam transformados em informações e, consequentemente, ações.
O primeiro passo é analisar quais dados estão disponíveis. Desse modo, fica mais fácil entender o ponto de partida e quais processos devem ser criados ou adaptados, a fim de usar melhor tais dados.
Conhecendo o cenário atual, é o momento de estabelecer objetivos. Afinal, analisar dados sem saber o que se deseja não leva em lugar nenhum. Por isso, definir métricas serve para entender o que precisa ser analisado para saber como alcançar tal objetivo.
Em muitos casos, as empresas ainda não têm os dados necessários para chegar a uma conclusão ou, então, os que estão disponíveis não são de fontes confiáveis. Por isso, é preciso escolher uma ferramenta que ajudará na captação, na coleta e no tratamento dos dados.
Depois, é feita a análise das informações, conhecida também como big data analytics. Normalmente, essa é associada a um dashboard que facilita a visualização de todos os dados disponíveis. Com isso, é possível traçar estratégias, planos de ação e inovações para o negócio e, consequentemente, alcançar os objetivos delimitados.
Big data nas empresas não é mais um recurso opcional. Em tempos de transformação digital e mercado altamente concorrido, o uso de dados é essencial para se manter atualizado, ter vantagem competitiva e crescer de forma sustentável.
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