Economia e política: como as crises afetam os negócios em nosso país?

Basta abrir os portais de notícia, assistir à televisão ou ouvir o rádio para perceber que o momento é bastante agitado para a economia e política brasileira. O governo Bolsonaro se encaminha para o final do primeiro ano e, durante esse período, muita coisa aconteceu. São tantos fatos que, às vezes, é até mesmo difícil de acompanhar.

Apesar de todos os ocorridos por aqui, o momento de crise na economia e política não se limita ao Brasil. Diferentes acontecimentos em diversos países fazem com que o momento global esteja conturbado. Além das situações internas de cada uma dessas nações, elas se relacionam e acabam impactando o cenário internacional. Afinal, vivemos em um mundo globalizado e conectado.

Atualmente, diversas reformas sociais, políticas e econômicas estão sendo discutidas. Entre elas estão a reforma trabalhista e a privatização de entidades governamentais. Além disso, o aumento das queimadas na Amazônia e o posicionamento pró-EUA do presidente Jair Bolsonaro afetou o relacionamento do Brasil com outros países.

Porém, as crises que vivemos hoje são reflexos de diversas ações e estratégias de diferentes governos brasileiros, ou seja, não são somente consequências da eleição de Bolsonaro. Por exemplo, a pior recessão da história do país aconteceu nos anos de 2015 e 2016; o crescimento da inflação em 2018; o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016; e a condenação e prisão de Lula pela operação Lava Jato em 2018.

Empresários, investidores e empreendedores do Brasil passam por uma fase de muitas dúvidas diante desse cenário. Com tantas tomadas de decisão e novos acontecimentos permeando as relações com outros países, é preciso compreender como tudo isso afeta os negócios brasileiros.

Por meio da contextualização política e econômica atual, mostraremos como tais crises mundiais — e também brasileiras — impactam as empresas do país. Dessa maneira, ficará mais simples realizar as tomadas de decisão dos seus negócios.

Contexto político-econômico brasileiro

economia e política

O jeito como a economia se molda está diretamente relacionado aos acontecimentos políticos nacionais e internacionais. Para compreender o momento atual do Brasil no que se refere à situação político-econômica, é necessário voltar alguns anos e entender a trajetória que nos trouxe até os dias de hoje.

Por exemplo, alguns acontecimentos de 2018, como a prisão do ex-presidente Lula — que falaremos detalhadamente a seguir —, são reflexos de fatos ocorridos em 2002, durante o seu governo.

A era Lula

Luiz Inácio Lula da Silva foi presidente do Brasil por oito anos, entre 2003 e 2011. Nesse período, algumas medidas do governo petista levaram a uma ascensão da economia. Essa era a prioridade de Lula e uma das suas principais promessas como candidato à presidência.

Por exemplo, logo após a sua eleição, o presidente aumentou o número de cargos públicos no país, empregando pessoas da classe média. Além disso, o Brasil teve um significativo desenvolvimento dos recursos naturais disponíveis em território nacional.

Em 2005, o Brasil pagou a sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no valor de US$ 15,46 bilhões antes do prazo estipulado. Ainda no seu primeiro mandato, o mercado imobiliário cresceu graças à redução dos juros das taxas de crédito — cerca de 16%.

O segundo mandato de Lula foi marcado pela forma como respondeu à crise econômica mundial. Os Estados Unidos passavam por uma das piores recessões da sua história, enquanto o Brasil crescia. Em 2007, por exemplo, a inflação caiu para 3,6% e, por isso, atraiu o capital estrangeiro. Esse fato ainda fez que o país se tornasse a mais forte das quatro economias emergentes entre Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC).

O início da recessão

O bom momento econômico do país fez com que Dilma Rousseff, Ministra de Minas e Energia do governo de Lula e também filiada do Partido dos Trabalhadores, vencesse as eleições de 2010. Porém, o cenário mudaria durante o terceiro governo petista consecutivo.

Logo no início de seu mandato, a presidente tomou duas ações que acabaram por desencadear a inflação: aumento do salário-mínimo e a pressão para que os bancos emprestassem mais dinheiro para pessoas e empresas. A situação ficou ainda mais crítica quando Dilma reduziu os preços das tarifas de ônibus, da gasolina e dos alimentos. Além do corte de impostos sobre as vendas, também houve diminuição dos lucros da Petrobras e da produção de etanol no país.

Como consequência, os empresários frearam os seus investimentos, e a inflação foi além dos salários então reajustados. Desse modo, a população passou a consumir menos e reduzir os seus gastos recorrentes.

Em meio a esse cenário de crise econômica e protestos nas ruas de todo o Brasil, a aprovação do governo de Dilma por 55% da população caiu para 31%. Porém, ainda assim, as pesquisas mostravam o seu favoritismo para uma reeleição, o que acabou de fato acontecendo. A campanha eleitoral de 2014 aconteceu em paralelo com as primeiras denúncias e investigações da operação da Lava Jato.

O quarto mandato petista

O início do segundo governo de Dilma, em 2015, foi marcado pela alta do dólar, pela desvalorização do real e pela queda do preço do petróleo. Consequentemente, a produção das indústrias brasileiras diminuíram drasticamente, o que gerou o corte de pessoal nesse setor. Isso acabou ampliando o desemprego e desencadeando a elevação dos preços da importação e o aumento da inflação.

Paralelamente a todas essas questões econômicas, o cenário político do momento estava movimentado, o que agravava a situação financeira do país. A cada dia que passava, a operação Lava Jato revelava, com mais detalhes, a complexidade do grande esquema de corrupção da política brasileira, envolvendo diversas pessoas e empresas.

Ao final de 2015, iniciou-se o processo de impeachment da então presidente por conta das movimentações inapropriadas de fundos de orçamentos do governo brasileiro. Seis meses depois do início do processo, o Senado Federal acabou por aprovar o pedido de impeachment de Dilma em 2016. Ela foi afastada do cargo e o seu vice, Michel Temer, assumiu a presidência até o final do mandato, em 2018.

O vice impopular

Michel Temer foi o presidente com o maior índice de rejeição da história desde a redemocratização do país, de acordo com pesquisa do Datafolha. O governo de Temer teve como marco escândalos e denúncias contra a sua pessoa.

Mas nem só de desordem política viveu o governo nessa época. Aconteceram diversas mudanças sobre as relações e leis trabalhistas brasileiras, que há muito eram discutidas no país. Entre elas, a sanção do projeto de lei que permite a terceirização de atividades por parte de uma empresa.

Em julho de 2017, foi sancionado o projeto de lei da reforma trabalhista, o qual sugere mudanças em mais de cem pontos da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT. Após alguns meses, tal reforma entrou em vigor e, devido à sua aprovação, a jornada de trabalho tornou-se mais flexível, além de ter sido decretado o fim da obrigação da contribuição sindical.

Enquanto a tensão seguia predominando na política, as coisas também não estavam muito positivas no cenário econômico. Em 2018, apesar da inflação de 3,7%, o PIB do país cresceu apenas 1,4%. Por outro lado, mesmo com alta taxa de desemprego, na casa dos 11%, houve queda desse índice em relação ao ano anterior. Consequentemente, os brasileiros voltaram a consumir mais.

Cenário atual da economia e política no Brasil

Diante do momento descrito acima, no final de 2018, o Brasil elegeu Jair Bolsonaro na esperança de que o ele acabasse, por fim, com os escândalos de corrupção no país que tiveram repercussão em todo o mundo. A resposta econômica veio rápido. Logo na manhã seguinte, o dólar caiu mais de 1,3%, tendo o menor valor registrado até o momento em 2018. Assim como o dólar, a Bolsa de Valores também respondeu de modo otimista, fechando em alta no dia após a vitória do candidato do PSL.

Entre as promessas de cunho econômico, Bolsonaro tem como objetivo a consolidação fiscal. Mesmo já tendo sido vetada pelo Congresso no governo anterior, o presidente tem como uma das principais propostas a reforma da previdência social, a fim de mudar as regras da aposentadoria e combater os privilégios.

Mesmo que ainda esteja no início do governo, já é possível analisar alguns fatores que podem facilitar o entendimento de como Bolsonaro impactará a economia brasileira durante o seu mandato. A eleição pode fazer com que a economia se recupere, assim como a aprovação de reformas, como a da Previdência Social e a reforma fiscal e econômica, e o forte trabalho no combate à corrupção.

Por outro lado, a liberalização do comércio defendida por Bolsonaro e o Ministro da Fazenda Paulo Guedes trazem incertezas à população, principalmente no que diz respeito a como ela será feita. As políticas aprovadas por Bolsonaro que facilitam a compra de armas podem impactar negativamente a aceitação da população, além de criar uma resistência de investidores estrangeiros em investirem no Brasil por um possível aumento da violência no país.

Consumo, exportação e investimento

Na visão de Bolsonaro e do seu Ministro Paulo Guedes, a privatização do Banco do Brasil pode ser uma saída para deixar o mercado de crédito mais competitivo. Dessa forma, as taxas de juros reduziriam, facilitando os gastos por parte da população e resultando no crescimento econômico do país.

Apesar de a desvalorização do real auxiliar a exportação de itens como soja, minério de ferro e petróleo, as políticas precárias e a infraestrutura deficiente limitam o crescimento do comércio desses e de outros itens, tanto internamente quanto externamente.

O índice de confiança dos investidores

O constante envolvimento de Bolsonaro em polêmicas causadas pelo seu posicionamento agressivo e pelas suas declarações controversas fizeram com que a excitação econômica inicial após a sua eleição acabasse. Aos nove meses de governo, o cenário se torna preocupante.

Em setembro de 2019, o Brasil tinha o pior cenário desde 2008, quando acontecia a memorável crise global. O motivo para isso era a incerteza dos investidores em apostar no mercado brasileiro frente a tantas polêmicas.

Apesar de Bolsonaro ter um papel nesse contexto, nem tudo é culpa do presidente. Fatores como a guerra comercial entre Estados Unidos e China impactam diretamente a economia e acabam por fazer com que os investidores não se arrisquem tanto. Além da política internacional, o baixo e lento crescimento do PIB torna o Brasil um país não tão atrativo para se investir.

As reformas propostas e encaminhadas pelo governo Bolsonaro são vistas como positivas por parte dos investidores. Entretanto, os efeitos impactarão a produtividade brasileira em médio e longo prazo.

Em resumo, as controvérsias e a falta de clareza das prioridades governamentais fazem com que o índice de confiança dos investidores brasileiros e estrangeiros seja baixo para aplicar o seu dinheiro na nossa economia. Entidades internacionais que investem capital em nosso país estão sofrendo pressão e redobrando o cuidado na hora de aplicar o dinheiro por aqui.

Tudo isso acontece por conta dos fatores que comentamos anteriormente e também pela percepção externa de que o Brasil está regredindo quando o assunto é sustentabilidade ambiental.

Brasil: relações mundiais

O fato de o Brasil ser a maior potência econômica da América do Sul, além do seu tamanho territorial, fazem com que as atenções internacionais sejam redobradas quanto ao que acontece por aqui. Logo, as declarações do presidente brasileiro estão causando tensões diplomáticas com diferentes países e, consequentemente, prejudicando a economia nacional.

A oposição dos países europeus ao governo bolsonarista se dá principalmente pelas medidas e declarações dadas sobre as questões ambientais do Brasil. Isso acaba gerando ressalva dos investidores de nações como França e Alemanha em infraestrutura, indústria têxtil e importação de produtos provenientes da agricultura brasileira.

Em contrapartida, o governo brasileiro tem afinidade com países como Estados Unidos e Israel. Em relação a este último, a aproximação econômica cresce pelas medidas tomadas e planejadas por Bolsonaro sobre armamentos. Sendo assim, há uma crescente cooperação na economia bélica e militar.

O bom relacionamento entre Jair Bolsonaro e Donald Trump ocorre por conta das suas semelhanças de perfil. Ambos os presidentes são governantes autocráticos e de extrema direita. Esse fator resulta em relações diplomáticas mais próximas, assim como acordos econômicos facilitados, graças à proximidade dos dois.

A seguir, abordaremos de forma detalhada cada uma das relações que trazem mais impacto no que diz respeito aos aspectos econômicos brasileiros.

Brasil e Estados Unidos

Antes mesmo da eleição dessa dupla de extrema direita nos respectivos países, a relação entre Brasil e Estados Unidos já era próxima. Uma vez que, sendo líder de grupos econômicos como o Mercosul, o Brasil se reúne em sessões de maneira periódica para tratar de assuntos como o comércio.

Apesar da proximidade pessoal e diplomática dos dois presidentes, o norte-americano já aprovou diversas medidas que impactam a economia brasileira de forma negativa. Entre elas está a medida protecionista de importação de aço e alumínio aos Estados Unidos. O Brasil é uma das principais economias afetadas por tal ação, visto que é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA.

O aumento das taxas de juros americanas faz com que investidores se sintam mais atraídos pelo mercado dos EUA e retirem o seu dinheiro de países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Além disso, a alta do dólar acaba pesando nas dívidas de países com moedas desvalorizadas em relação à moeda estadunidense.

Brasil e Europa

A conexão predominante nas relações atuais também faz parte da diplomacia e dos acordos internacionais entre diferentes países. Por esse motivo, na Europa, além das farpas trocadas entre Bolsonaro, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, é preciso olhar com atenção para o movimento do Brexit.

A saída do Reino Unido da União Europeia traz impactos em economias do mundo inteiro, inclusive o Brasil. Como exemplo, vemos a oscilação dos valores da moeda norte-americana e do real. Em resposta à alta do dólar, temos o aumento da inflação, o que faz com que os juros aumentem e, consequentemente, espante os investidores que preferem países em que a situação econômica está menos volátil.

Além disso, a Europa é conhecida por sua preocupação com o meio ambiente. Por isso, a redução da multa como penalidade para as queimadas de ação humana não foi vista com bons olhos pelos governantes europeus. Os países responderam com pronunciamentos fortes e agressivos direcionados a Bolsonaro.

Economia e Regulação de Proteção de Dados Gerais (GDPR)

Como resposta ao vazamento de dados de consumidores digitais, a Europa determinou que todas as empresas que solicitam dados de pessoas da Comunidade Europeia precisarão cumprir a norma da General Data Protection Regulation (GDPR), ou Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados. Isso significa que as organizações precisam armazenar os dados de modo anônimo usando as mais elevadas tecnologias, além de não disponibilizá-los sem o consentimento do usuário.

Empresas brasileiras que atuam em países do velho continente precisam ajustar processos e analisar os seus principais gargalos quanto a isso. A Europa deu um passo que, em breve, deve acontecer no Brasil também. Por isso, mesmo que a sua empresa não tenha operação do outro lado do oceano, é interessante já se adiantar e fazer, por exemplo, a contratação de especialistas no assunto.

Brasil no Mercosul

O Mercosul tem um papel muito importante para a economia brasileira, visto que ele é responsável pelo maior superávit comercial do país. O bloco é uma forma estratégica de conseguir dialogar com outros blocos de acordo econômico, o que pode trazer grandes vantagens financeiras para o país.

Esse é o caso do acordo entre Mercosul e União Europeia em 2019. De acordo com a negociação, quase todas as tarifas de exportação serão zeradas. Isso é muito vantajoso para o Brasil, que é um grande exportador de produtos agrícolas aos países europeus.

Além das exportações facilitadas, autopeças e automóveis vindos da Europa terão redução tarifária por 15 anos. Logo, os preços desses produtos — e de outros que também terão vantagens tarifárias — estarão menores, aumentando a possibilidade de compra de itens importados pelos brasileiros.

Brasil: reformas político-econômicas

Desde a época da sua campanha, Bolsonaro realizou algumas reformas na economia e política, como a mudança da previdência, o aumento do salário-mínimo e a reforma fiscal. Todas elas têm impacto direto nas empresas brasileiras.

Como o Brasil está em uma fase de muitas mudanças, todas elas em meio a constantes crises, isso não transparece credibilidade para o mercado internacional, além de afetar a economia internamente, pois prejudica a busca por produtos. Em cenários como esses, compra e venda de empresas, assim como privatizações e fusões, se tornam mais comuns.

De acordo com economistas, a aprovação da reforma da previdência deve trazer impactos positivos para a economia do Brasil, uma vez que fará uma redução nos gastos do governo brasileiro, diminuindo o déficit do país. Esse déficit alto faz com que os investidores adiem a injeção de dinheiro no mercado brasileiro, prejudicando assim o crescimento da economia nacional.

As reformas propostas pelo governo e que estão em andamento impactam não somente o posicionamento de mercado das organizações, mas também os seus processos internos. Por exemplo, o aumento do salário-mínimo faz com que tenha que se desembolsar mais para pagar colaboradores.

Gestão no contexto político-econômico atual

economia e política

As crises na economia e política afetam diretamente a maneira como é feita a gestão das empresas, visto que principalmente os fatores financeiros devem ter atenção redobrada. Diante de todas as adversidades, apenas empresas bem preparadas e consolidadas no mercado acabam resistindo à crise.

A palavra de ordem para o momento é inovar nos serviços e produtos entregues aos clientes. O momento de incerteza não pode deixar com que investimentos em marketing e vendas sejam reduzidos, pois eles podem se tornar ainda mais fundamentais para o negócio.

Em resumo, a melhor forma de enfrentar a crise é estar preparado antes de ela começar a afetar a economia do país. Por isso, é essencial que gerentes e tomadores de decisões estejam sempre atentos ao que está acontecendo no cenário político-econômico nacional e internacional.

De forma prática, isso significa planejamento. Antes de ser afetado pela crise, identifique processos e estratégias que a sua empresa pode executar, a fim de atravessar esse momento conturbado. Para esse planejamento, é importante entender a história econômica do país e como ele respondeu às situações em que o contexto não era positivo. Desse modo, é possível fazer uma previsão e identificar diferentes formas de reverter o cenário.

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